TECNOLOGIA

Atualização do WhatsApp permite pagar o aplicativo para amigo <
A versão do aplicativo WhatsApp para Android ganhou uma atualização nessa semana que permite ao usuário pagar pela assinatura do serviço para um amigo.
O envio de mensagens pelo WhatsApp é grátis por um ano, depois disso é preciso pagar uma taxa de US$ 1 (cerca de R$ 2,31) por ano para continuar usando o serviço.

Com a atualização, é possível pagar a taxa para algum amigo que use o aplicativo em qualquer sistema operacional. É possível escolher entre os planos de um ano (R$ 2,31), três anos (R$ 6,23 com 10% de desconto) e cinco anos (R$ 8,65 também com 25% de desconto)
Além disso, os usuários que atualizarem o app também poderão mudar as configurações de quem pode visualizar informações privadas como status, última visualização e foto. 


> Paper: conheça o aplicativo do Facebook que dá destaque a notícias <

Aplicativo gratuito Paper, do próprio Facebook, funciona como um ''feed de notícias'': além de navegar no perfil, o usuário pode visualizar notícias de diversos temas. É possível escolher os assuntos (são 19 seções), mas não as fontes (os jornais, revistas e blogs, por exemplo). Por enquanto, só está disponível nos Estados Unidos, para dispositivos da Apple; o conteúdo é todo em inglês.


Computadores podem ser conscientes em 30 anos, dizem estudiosos <
A computação está evoluindo rápido, e cada vez se acelera mais –isso é praticamente um consenso entre especialistas. Mas essa celeridade, defendem alguns deles, pode nos fazer perder o controle sobre as máquinas.
O primeiro computador Macintosh, que completou 30 anos na semana passada, tinha memória 8,4 milhões de vezes menor e um processador que rodava em frequência 163 milhões de vezes inferior em relação ao iPhone 5s, da mesma Apple.
Adicione outros 30 anos e estaremos vivendo a "singularidade tecnológica", o momento em que computadores superarão o cérebro humano de tal forma que é impossível prever que rumo a civilização tomará, dizem futurólogos.
A chamada singularidade tecnológica é uma tese defendida por acadêmicos, mais notadamente Raymond Kurzweil, desde 2012 um dos diretores de engenharia do Google, empresa que está investindo agressivamente em inteligência artificial (leia mais na pág. F3).
Autor de "The Singularity Is Near" ("a singularidade está próxima", sem edição no Brasil), Kurzweil diz que poderíamos dominar a ciência a ponto de copiar o conteúdo de nosso cérebro (e com isso nossa personalidade) para implantá-lo em super-humanos –e viver para sempre.
Outro pregador da singularidade (Bill Gates definiu uma vez a ideia como "quase uma crença religiosa"), Vernor Vinge questiona se a existência de seres humanos faria sentido se todo ato, inclusive experiências sentimentais, pudesse ser melhor replicado por máquinas.
'NÃO TÃO RÁPIDO'
Paul Allen, que fundou com Gates a Microsoft, escreveu em um artigo na "MIT Technology Review" argumentando que, de fato, a evolução da parte física da computação (hardware) pode ter crescimento exponencial indefinido, mas que há gargalos no software.
"Não bastaria rodar programas de hoje mais rápido", diz. "Criar esse tipo de coisa requer um conhecimento científico prévio dos fundamentos da cognição humana, área cuja superfície apenas arranhamos."
Em entrevista por e-mail à Folha, o chefe do departamento de inteligência artificial da Universidade Stanford, Andrew Ng, também mostrou-se cético.
"Computadores podem entender o que veem, ouvem e leem hoje muito melhor comparado mesmo ao ano anterior, mas ainda estamos muito longe do nível de inteligência humana", diz.
"Acho que computadores capazes de fazer tudo que humanos fazem pode ser possível um dia, mas definitivamente não nos próximos dez anos, e muito possivelmente não durante nossas vidas."
Máquinas "espirituais", como define Kurzweil, são tema frequente da ficção, como no filme "Her" ("Ela", 2013), de Spike Jonze, no qual o protagonista se apaixona por uma assistente virtual que também é capaz de sentir.
*
TECPÉDIA
SINGULARIDADE
Tese que prevê a criação de uma consciência artificia, com computadores múltiplas vezes mais capazes que o cérebro humano, em todas as faculdades. O domínio nos diversos campos da ciência, como nanotecnologia, robôs e neurociência será tamanho que "egos imortais" podem existir, preveem defensores.
REDE NEURAL
Computadores ligados de tal maneira que funcionam como um sistema nervoso de um animal. Técnica usada para reconhecimento de padrões e interpretação de conteúdo.
FUTUROLOGIA
Campo interdisciplinar que faz previsões, geralmente relacionadas à tecnologia.


> Governo planeja para 2014 novo leilão de frequências de telefonia celular <

O governo pretende realizar no segundo semestre deste ano um novo leilão na área de telecomunicações. A ideia é oferecer "as sobras" de frequência da telefonia celular para implantação do serviço de voz e dados em cidades muito populosas.

As faixas de frequência disponibilizadas pelo governo funcionam como grandes avenidas, por onde é possível trafegar informações. Quanto mais faixas uma empresa possui em determinada localidade, mais clientes é possível atender –e com melhor qualidade.

Nas regiões mais populosas a disputa por capacidade é mais acirrada, já que o ganho potencial para os investidores também é maior.

Nas cidades com menor número de habitantes, esse tipo de leilão acaba servindo para solucionar problemas pontuais na cobertura de operadoras que precisam melhorar o sinal.

A Folha apurou que a principal oferta do próximo leilão será justamente a de uma faixa na capital paulista. Ela permite a operação da telefonia móvel na frequência de 1.8 GHz, em faixa que antigamente servia para o uso da operadora Unicel –empresa ligada à ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra.

Segundo fontes do alto escalão na Anatel, os estudos para o leilão estão em fase adiantada e incluem ainda ofertas na 'Banda H', usada para internet 3G.

A agência pretende concluir estudos e edital do leilão de sobras ainda no primeiro semestre. Assim, o pregão pode ocorrer na segunda metade do ano.

4G

A Folha também apurou que o Ministério das Comunicações ainda trata o assunto com cautela por medo de que um leilão no fim de 2014 possa diminuir o apetite das empresas pelo futuro leilão da faixa de 700 MHz. Grande aposta do governo, esse leilão está sendo discutido há mais de dois anos e está previsto para início de 2015.

A nova frequência, de 700 MHz, é a que irá permitir a ampliação do serviço de internet 4G (que é até dez vezes mais rápida que a 3G).

Até hoje, apenas um leilão foi feito pelo governo para essa tecnologia de internet. O pregão ocorreu em junho de 2012 e rendeu mais de R$ 2,9 bilhões ao governo.

O ministério quer, portanto, antecipar as possíveis reações do mercado antes de publicar o leilão de sobras, para manter a disposição dos investidores nas duas rodadas.

UNICEL

A faixa da Unicel que está na lista do leilão faz parte dos planos de venda da agência desde o ano passado.

A empresa foi impedida pela Anatel de operar em 2012, quando negociava a sua venda para a Nextel.

A transação livraria o empresário e dono da empresa, José Roberto Melo da Silva, de dívidas de R$ 600 milhões, incluindo R$ 270 milhões de encargos e contribuições devidos à própria agência.

José Roberto foi padrinho de casamento da ex-ministra Erenice Guerra.

O marido de Erenice, José Roberto Campos, chegou a viajar à China, em 2007, em nome da Unicel, para negociar aportes de recursos na empresa. A carta de apresentação dele foi feita pelo Itamaraty.



> Teclado sem fio criptografa o que é escrito em tempo real <

Há quem seja bastante paranoico quando o assunto é privacidade. Para essas pessoas, existe o novo teclado Matias Secure Pro: sem fio, ele envia comandos ao computador através de uma conexão criptografada em AES 128-bit, usando um nanorreceptor USB.
A empresa alega que hackers precisariam de um bilhão de bilhão de anos para quebrar a criptografia do Secure Pro usando força bruta através de um supercomputador. Ou seja, esta provavelmente é a forma mais segura para usar um teclado sem cabos com o computador.
E por US$ 170, não é só isso que você recebe. O Secure Pro também vem com uma bateria recarregável de 1.600 mAh para mantê-lo funcionando por até seis meses com uma só carga. E também há uma porta USB embutida que lhe permite carregar seu smartphone, por exemplo.
Além disso, quem preza pela digitação vai gostar das teclas mecânicas; e todos vão apreciar seu design que reduz o ruído ao pressionar as teclas – para digitar tudo o que você precisa manter em segredo. 


Campus Party 2014 <




Um dos principais eventos de tecnologia do mundo teve início ontem, 27 de janeiro, e acaba no próximo domingo, 02 de fevereiro. A Campus Party acontece anualmente no Anhembi, em São Paulo, e já está em sua sétima edição brasileira.
Ao todo, 8 mil ingressos foram vendidos, mas são esperados 160 mil visitante nos sete dias de evento. Para quem não conseguiu comprar, todas as palestras serão transmitidas pela internet e também existem eventos gratuitos abertos ao público, no próprio local.


Operadoras de celular podem guardar dados e até localização de clientes <

Um dia depois de participarem de um protesto em Kiev na última semana, ucranianos receberam no celular uma mensagem amedrontadora: Caro assinante, você foi registrado como participante de um tumulto, dizia.
O episódio gerou receios de espionagem nas redes de celular e pôs a telefonia móvel no centro dos debates sobre privacidade, sempre dominados pelas preocupações com as empresas de internet como Google e Facebook.

Afinal, o que operadoras sabem sobre seus usuários?

Em dezembro de 2013, o jornalista do Financial Times Daniel Thomas obteve acesso a todos os seus dados que eram guardados pela operadora e teve um choque: além de chamadas, eles mostravam seu histórico de localização.
Compiladas, as informações "mostraram meus restaurantes favoritos, preferências esportivas e até as voltas de carro que dou para fazer meu filho dormir", escreveu.
No Brasil, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) define que as operadoras são obrigadas a guardar informações detalhadas sobre as chamadas, dados cadastrais e registros da central de atendimento informações sensíveis, com potencial tanto comercial quanto de vigilância, mas que também são necessárias para o gerenciar o serviço de telefonia.
Registros de localização são armazenados, mas, segundo as operadoras, só são usados para rastreamento de chamadas de emergência ou quando há mandado judicial, como prevê a Lei.
E os dados não são precisos o bastante para indicar a localização de alguém, dizem. Mostram apenas a antena com que o celular se comunicou cada antena pode cobrir uma área de vários quilômetros.
"Para fazer um rastreamento mais preciso, seriam necessárias plataformas que as empresas brasileiras não têm", diz Alexander Castro, diretor do SindiTeleBrasil, que reúne as teles.
Além disso, diz, a legislação garante a privacidade dos dados e proíbe que sejam repassados, vendidos ou usados para fins que não a própria prestação do serviço.
Especialistas consultados pela Folha, entretanto, apontam que faltam leis sobre o assunto no país.

"Temos regras esparsas sobre privacidade na Constituição, no Código de Defesa do Consumidor e em regulações, mas nada substancial", diz Luiz Fernando Moncau, pesquisador da FGV-RJ.
Em preparação no Ministério da Justiça, o anteprojeto de Lei de Proteção de Dados Pessoais pode preencher a lacuna, mas não chegou ao Congresso para ser votado.


> Japonês aposentado transformou o Microsoft Excel em uma ferramenta para criar arte <



O Microsoft Excel é um software muito importante para quem trabalha com números e planilhas, e, para ser sincero eu nunca me dei muito bem com ele. Tatsuo Horiuchi, um japonês aposentado de 73 anos, por outro lado, domina a arte do Excel como poucas pessoas no mundo: ele usa as planilhas e fórmulas para fazer arte.

Quando estava para se aposentar, Horiuchi procurava um desafio para o restante da sua vida. Ele viu então pessoas usando o Excel para criar gráficos, e pensou “”provavelmente eu consigo desenhar nisso.” Ele nunca precisou usar o Excel para trabalhar, mas não demorou para dominar as técnicas do software. E, agora, ele acredita que o Excel é melhor para esse tipo de coisa do que o Paint, o software bem simples da Microsoft para criação e edição de imagens.


A história de Horiuchi não é exatamente nova, e já tem alguns anos que ele brinca de pinturas no Excel. Em 2006, ele ganhou o prêmio Excel Autoshape Art Contest e, ao observar a sua obra e as criações dos seus concorrentes, é fácil notar o abismo que há entre a técnica de Horiuchi no Excel e a dos outros.



Caixa de música feita em impressora 3D permite que você crie sua própria melodia <

Caixas de música enfrentam um problema bem grande: a quantidade de canções que elas podem tocar é bastante limitada, e normalmente elas reproduzem apenas músicas em domínio público. Mas um novo serviço online chamado Music Drop quer mudar isso e oferece a possibilidade de compor qualquer melodia de 16 notas, que é feita em impressora 3D junto com essas adoráveis caixas musicais de manivela.

Compor sua obra-prima é simples – basta colocar pontos na tabela e a música tocará em loop eterno para ajudar enquanto você conclui sua criação. Quando finalizar, você pode salvar a sua melodia (e, se quiser, compartilhá-la com o resto do mundo em uma galeria online), escolher uma cor para a sua caixa de música, e o Left Field Labs vai enviá-la para uma impressora 3D. Atualmente eles estão no limite do que podem fazer em impressões e não estão aceitando novos pedidos, portanto, não pudemos testar se enviam para o Brasil. Mas você pode salvar a sua criação para tentar novamente depois. De qualquer forma, é uma boa opção de brincadeira.



Photoshop ganha suporte a impressão 3D <
A Adobe está atualizando o Photoshop para que você crie e edite arquivos para usar em impressoras 3D. É mais um passo rumo à popularização dessa tecnologia.
Dessa forma, o Photoshop pode criar e abrir arquivos STL, OBJ, 3DS, Collada e KMZ. Esses arquivos podem então ser enviados para o SketchFab ou Behance para que outros o vejam, ou exportados para uma máquina MakerBot. Tudo é muito simples, se você estiver familiarizado com o processo de impressão 3D.
Você não tem impressora 3D? Então basta selecionar a opção Shapeways.com: eles imprimem seu objeto no material que você desejar e enviam para você. (Este serviço está disponível para o Brasil também, mas com frete de US$ 20.)
E isso torna a impressão 3D mais acessível para nós, pessoas normais. Até agora, a modelagem 3D tem sido meio complicada, exigindo um software de nicho para elaborar suas criações. Mas agora você pode fazer tudo isso no conforto de Photoshop.
A atualização já está disponível gratuitamente para os assinantes da Adobe Creative Cloud. Para novos cadastros, o Photoshop custa US$ 30/mês ou US$ 120/ano.


>Laboratório francês desenvolve o oPhone, capaz de transmitir odores <



A invenção mais recente do grupo francês Le Laboratoire é o oPhone, aparelho com o objetivo de enviar cheiros via celular, da mesma forma que um SMS.

"Há um grande problema quando se trata de fazer isso", diz David Edwards, analista do grupo. "Se eu lhe der o odor de uma pizza, eu tenho de esperar um tempo para, depois, enviar o odor do mar e, em seguida, o de um cacto, por exemplo."

Basicamente o que Edwards está dizendo é que os odores permanecem. O que torna difícil criar qualquer tipo de narrativa olfativa coesa e decifrável.

O oPhone resolve esse problema com sua principal inovação: o oChip, um cartucho do tamanho de uma unha, com informações olfativas que podem produzir centenas (e logo milhares, diz Edwards) de sinais de odor.

A ideia é que esses chips possam ser instalados no oPhone e, por meio de um aplicativo conectado via Bluetooth chamado oTracks, envie aromas para você mesmo ou para um amigo com o apertar de um botão.

O aparelho tem um sistema que usa quatro oPhones cilíndricos. Cada um pode ser carregado com até oito chips de perfume. Isso permite o que Edwards chama de "sinfonia do odor".

"São sinais de odor bastante sutis que me permitem criar frases, parágrafos e textos completos com mensagens de odor", completa.


Google desenvolve lentes de contato para diabéticos <
O "Google X Lab" anunciou nesta quinta-feira (16) que desenvolve lentes de contato que ajudarão pessoas com diabetes a controlar seus níveis de açúcar.
"Estamos testando lentes inteligentes fabricadas para medir a taxa de glicose nas lágrimas", explicaram os responsáveis pelo projeto, Brian Otis e Babak Parviz.
Estas lentes funcionam "utilizando um pequeno dispositivo conectado a um detector de glicose miniaturizado, que estão contidos em duas camadas do material com o qual são feitas as lentes de contato".
Os testes clínicos estão em andamento, do mesmo modo que os procedimentos junto à agência de medicamentos dos EUA (FDA, sigla em inglês).
Os protótipos das lentes puderam determinar a glicose nas lágrimas a cada segundo e os pesquisadores analisam a possibilidade de integrar sinais luminosos para alertar sobre níveis perigosos.


Operadoras brasileiras ampliam pontos de wi-fi para desafogar 3G <
Com o objetivo de descongestionar suas redes móveis, as operadoras de telefonia no Brasil pretendem ampliar em 2014 o número de pontos de acesso à internet que utilizam a tecnologia wi-fi, como forma de melhorar o serviço em um ano em que preveem aumento do uso de dados devido à Copa do Mundo.
Os investimentos para a instalação de pontos de wi-fi, os chamados hotspots, em lugares públicos e privados são até 10 vezes menores que os necessários para a instalação de redes 3G e 4G, segundo analistas. No entanto, por terem cobertura limitada, essas redes são vistas como complementares aos serviços de internet móvel das operadoras, e não como substitutas.
A Claro, do grupo América Móvil, pretende ampliar a sua rede de hotspots lançada em maio de 2013. A empresa tem atualmente 6.000 pontos de conexão no país, segundo o diretor de serviços de valor agregado da operadora, Alexandre Olivari. Todos estão localizados em lugares públicos de grandes centros urbanos.
"Devemos ampliar os investimentos em hotspot este ano, mas daremos agora foco maior em wi-fi indoor do que outdoor", disse Olivari, citando como exemplo aeroportos, restaurantes e shoppings centers. "O wi-fi serve como um complemento para a falta de espectro no 3G e 4G", completou.
Para a Copa do Mundo, a Claro negocia acordos com operadoras internacionais para que visitantes estrangeiros tenham acesso às redes sem fio no Brasil. A Claro também instalará em parceria com concorrentes redes wi-fi em mais da metade dos 12 estádios que receberão jogos durante o Mundial.

REDE PEQUENA
Apesar do recente interesse das operadoras, a rede wi-fi brasileira é considerada pequena se comparada a outros países. Números da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de dezembro de 2013, citados pela Consultoria Teleco, apontam 158,9 mil hotspots no Brasil.
A Oi responde por quase 96% dos hotspots do país, com 152,5 mil pontos, ainda segundo números da Anatel citados pela Teleco.
A empresa, no entanto, afirma ter encerrado 2013 com 500 mil hotspots –saindo de 27 mil em 2012– e que irá atualizar os dados junto à Anatel neste mês. A empresa não deu previsões para este ano por estar em período de silêncio devido à fusão com a Portugal Telecom.
A Oi foi uma das primeiras a investir no segmento, em 2011, e atingiu a liderança principalmente devido à parceria com a FON, uma comunidade global com 12,3 milhões de usuários que compartilham conexão pela rede sem fio.
A operadora também adotou a estratégia de permitir acesso gratuito, por até 15 minutos, a usuários de outras operadoras. "A Oi está expandindo sua rede de wi-fi, implantando novos pontos de conexão gratuitos em bancas de jornais do Rio de Janeiro", disse a operadora em comunicado.
Procurada, a Vivo não informou sua rede de hotspots. Já a TIM Participações disse ter encerrado 2013 com 719 pontos de conexão sem fio, tendo iniciado o ano com apenas 50. "Em 2014, a companhia vai continuar a expansão de forma ainda mais acelerada."

INVESTIMENTOS
Em um cenário em que as operadoras são pressionadas pelos reguladores e pela crescente demanda por dados a investir em suas redes 3G e 4G, o wi-fi serve para melhorar o serviço, segundo Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco.
"O wi-fi por si só não é uma fonte de receita, mas acaba sendo uma maneira de reforçar o 3G", disse. "É uma maneira de melhorar as avaliações de desempenho na Anatel."
Para alguns especialistas, contudo, a melhor forma de massificar o uso da Web móvel no Brasil é por meio de wi-fi público e grátis, já que os pacotes de dados ainda são considerados caros por boa parte dos usuários.
Na opinião de Sérgio Amadeu, professor da Universidade Federal do ABC e integrante do CGI (Comitê Gestor da Internet), os governos podem financiar redes sem fio nas grandes cidades –como está sendo feito pela prefeitura de São Paulo, com o projeto WiFi Livre, que tem como meta chegar a 120 pontos de conexão.

"O poder público pode ter interesse de pagar, junto com empresas, em troca de publicidade. Há um caminho a ser pensado", disse Amadeu.
Para Lucas Pinz, gerente sênior de tecnologia da Promon Logicalis, que fornece equipamentos de rede sem fio para as operadoras, o desafio do wireless ainda é a expansão nacional. "Os hotspots ainda estão muito concentrados em Rio e São Paulo, há um potencial enorme de crescimento."
Segundo os dados mais recentes da Anatel, o país encerrou novembro com 88,4 milhões de acessos via 3G, aumento de 4,2% sobre outubro, e 923,3 mil acessos via 4G, aumento de 26,4% em relação ao mês anterior. 



>Apple vai retornar US$ 32,5 mi de compras de apps feitas por crianças <



A Apple irá reembolsar um total de US$ 32,5 milhões (cerca de R$ 76,7 milhões) para seus usuários por compras feitas por crianças em aplicativos móveis sem o conhecimento dos pais.
Pais que deixaram crianças terem acessos a seus iPhones e iPads, reclamaram que os filhos realizavam compras de recursos em aplicativos sem sua autorização. Os casos chegaram na FTC (Câmara Federal de Comércio dos EUA) que anunciou o acordo com a Apple para a devolução do dinheiro aos consumidores que se sentiram lesados.

Parte do acordo também define que a Apple deverá mudar suas práticas de faturamento para torná-las mais óbvias e claras sobre quando uma compra está ocorrendo no decorrer de um jogo ou quando um aplicativo está sendo adquirido.
Tim Cook, executivo-chefe da companhia, disse que a empresa cedeu porque o decreto não obrigava a Apple a fazer algo que "já não fossemos fazer". "Decidimos aceitar a decisão, em vez de assumir uma longa e perturbadora luta legal."
Nos últimos anos, a empresa tomou uma série de medidas para aumentar a segurança da App Store, segundo um comunicado divulgado pela companhia.
De acordo com a FTC, a Apple nem sempre deixou claro nos aplicativos que o usuário estava comprando algo. Ainda segundo a Câmara, os pais não tinham conhecimento que ao digitar a senha da App Store, os filhos tinham 15 minutos para realizar compras ilimitadas sem que fosse necessária outra autorização.
Numa das queixas, um pai afirmou que a filha tinha gasto US$ 2.600 no jogo "Tap Pet Hotel", onde crianças podem construir um alojamento para animais. Outros consumidores relataram compras de cerca de US$ 500 em aplicativos como "Dragon Story" e "Tiny Zoo Friends".
A Apple tem até o dia 31 de março para desenvolver um sistema de faturamento no qual a empresa consiga garantir o consentimento dos consumidores antes de concluir as compras feitas em aplicativos.
Em 2013, a Apple faturou cerca de US$ 10 bilhões em vendas na App Store. Em novembro, os aplicativos voltados para crianças representaram 44% desse faturamento


>Facebook terá 'trending topics' de posts <


O Facebook anunciou nesta quinta-feira (16) o Trending, uma ferramenta que mostrará os assuntos mais comentados do momento na rede social, de forma similar ao que faz o Trending Topics do Twitter.
O novo recurso, que havia sido prometido em meados do ano passado, ficará à direita da timeline. No bloco, haverá uma lista personalizada de tópicos selecionados de acordo com sua relevância para cada usuário, sua popularidade no Facebook e se é ou não recente.

Cada assunto virá acompanhado de uma pequena explicação sobre por que o tema é relevante. Quando o usuário clica em uma das histórias, é levado a uma página com conteúdo publicado na rede sobre o assunto.
Esta não é a primeira vez que o Facebook se inspira no Twitter para criar novas ferramentas. Em 2013, a rede social anunciou contas verificadas para famosos e hashtags, recursos consagrados pelo Twitter.
Nas próximas semanas, o Trending será implantado nos Estados Unidos, Reino Unido, Índia, Canadá e Austrália. A empresa divulgou que a funcionalidade ainda está sendo testada no aplicativo para dispositivos móveis.



> NSA usa ondas de rádio para espionar computadores sem conexão à internet <

Dispositivos USB instalados de forma disfarçada permitem à agência seguir os passos de seus alvos e vigiar suas atividades

Diante das revelações de que a NSA possui um grande sistema de espionagem destinado a vigiar a internet, muitos chegaram à conclusão de que a melhor solução para não ter seus passos analisados é simplesmente se desconectar da rede — o que não se mostra necessariamente verdade. Revelações feitas pelo The New York Times mostram que a agência norte-americana desenvolveu tecnologias que permitem a ela analisar dados de máquinas que sequer contam com recursos online.

Segundo a publicação, desde 2008 a NSA possui uma tecnologia que utiliza “sinais de rádio escondidos que podem ser transmitidos a partir de pequenas placas de circuito e cartões USB que podem ser inseridos secretamente em computadores. Em alguns casos, eles mandam dados a uma estação com o tamanho de uma maleta que pode ser instalada há várias milhas do alvo”.

Conforme acontece com qualquer peça de hardware, a instalação do dispositivo exige a ação direta de um espião, fabricante ou usuário descuidado. Segundo o jornal alemão Der Spiegel, a NSA se refere a esse processo como uma “interdição” que “envolve a instalação de unidades de hardware em um computador ao, por exemplo, interceptá-lo quando ele está no processo de entrega ao alvo visado”.

Já a reportagem do The New York Times afirma que a instalação desses dispositivos funciona junto ao programa com codinome Quantum, que também envolve a instalação de malwares nos computadores visados. O jornal afirma que o método foi usado contra redes militares da Rússia e da China, cartéis do México, instituições de comércio da União Europeia e países como a Arábia Saudita, Índia e Paquistão.

Ação é considerada natural pela NSA

Em entrevistas conduzidas com membros da agência e especialistas em segurança, o assunto foi tratado com naturalidade. A afirmação mais comum é a de que “implantes do tipo têm somente a intenção de servir como uma prevenção contra ataques cibernéticos dirigidos aos Estados Unidos”.

Um oficial de segurança sênior consultado pelo Times comparou a ação à de um submarino que se esconde no fundo do oceano com a intenção de vigiar inimigos enquanto espera um possível ataque. “Isso é o que submarinos fazem o tempo todo”, afirmou ele sob a condição de anonimato. “Eles rastreiam os submarinos adversários”. Já no ciberespaço, as ações da NSA teriam o objetivo de rastrear possíveis inimigos enquanto eles também tentam vigiá-lo.



>Após sete anos, iPhone alcança 420 milhões de unidades vendidas <


Há sete anos, em janeiro de 2007, Steve Jobs apresentava ao mundo o novo lançamento da Apple que iria ser responsável por uma revolução no mercado de smartphones. A tecnologia que até então engatinhava foi impulsionada e ganhou a cara que dominaria o seu futuro a partir dali. Uma das provas do sucesso foi divulgada pela empresa de pesquisa Statista: até setembro de 2013 a Apple já havia vendido mais de 420 milhões de iPhones.
Atualmente, o iPhone corresponde a 53% do faturamento da companhia e faz com que a Apple responda por mais da metade do faturamento global do mercado de smartphones, de acordo com informações da Statista.
Na época de seu lançamento, Steve Jobs disse que o iPhone era a combinação de três produtos: um celular revolucionário, um iPod com controles touch e um dispositivo capaz de se conectar à internet com email nativo, navegador, busca e mapas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário